02/04/2009

VIGIAR

Se procedeste insensatamente em te exaltares, ou se maquinaste o mal, põe a mão na boca. Pv. 30:32.

Vigia o que vais falar aos outros para não escutares desagrados. Quem dá pedra a quem pede pão, pega em serpentes pensando que são peixes.

Cuida dos teus pensamentos, porque, quando maus, envergonham a tua própria consciência. O espelho reflete a imagem com fidelidade.

Vigiar não é duvidar dos outros, é ajudar no aprimoramento de todos. Não evoluímos sem o auxílio daqueles que nos cercam.

Exaltar a si mesmo é cultivar ilusões e andar sobre espinhos, pensando estar pisando em macias relvas. Falar em virtudes não conquistadas é desprevenir o coração do ambiente de luz.

Uma célula de exemplo supera uma tonelada de teorias, todavia, a hipótese abre caminhos à realidade.

Põe a mão na boca, quando pronuncias palavras irrefletidas, ferindo, injuriando ou distorcendo a verdade. Lábios fechados evitam a entrada de insetos e a saída de larvas perigosas.

A razão espiritualizada pode ser a sentinela das idéias e, o bom senso, o portal dos lábios abrindo e fechando pelo pode da vontade.

A autovalorização nasce da vaidade e da falta de modéstia, foram do ambiente da ponderação. É uma porta aberta para o orgulho e o egoísmo. Quem ilude a si mesmo, combate sempre a ilusão dos outros.

Abre uma frente de proteção no teu mundo interno. Procura vencer as imperfeições, pois são os maiores inimigos do homem. Só nos livramos do mal praticando o bem.

(De “Gotas de Ouro”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)