14/02/2012

Não deixar de lutar


Nada nesta vida é por acaso!
Muitas vezes queremos nos livrar da "cruz" que nos é da

Mas para tudo tem um 'para que' e um 'por quê'...
Deus nunca nos manda algo que não possamos suportar...
E se formos abreviar estes caminhos, certamente teremos problemas!

05/02/2012

O silêncio

É calma, para aqueles que mourejam nas trilhas do bem viver.

É fogo, para aqueles que têm a culpa como marca indelével da consciência.

É alegria, para aqueles que vivem intimamente, como valores do Cristo.

É fatuidade, para aqueles que abusaram dos talentos no hoje.

É abundância, para aqueles que não julgaram a indigência espiritual alheia.

É libelo, contra aqueles que julgaram sem ter competência para tanto.

É ácido, para quem usou a língua como chibata.

É oceano de bençãos, para aqueles que receberam Jesus no Coração.

É espinho para aqueles que ousaram maltratar o coração altero com os espinhos da maledicência.

É Noite, para aqueles que se negaram a levar a luz de um novo dia para corações em dor.

É Dia, para aqueles que plantaram a sementeira da esperança em corações sofredores.

É madrugada para os indecisos quando o assunto é o amar ao próximo.

É saudade para aqueles que amaram os que se foram sem a jaça da falsidade.

É alvorada de um novo dia para aqueles que, após a queda, souberam levantar.

É gólgota para aqueles que teimam em entender a lição de Jesus.

É lamúria dolorosa para aqueles que ofenderam a oratória.

É dor para aqueles que gritaram "justiça" sendo meliantes aos olhos do mais alto.

É alívio para aqueles que, na vida, só receberam os pedrouços do verbo indelicado.

É cutelo que, para os que muito abusam do verbo, faz-nos caminhar para frente, pelo remorso.

É cruz suave para aqueles que entenderam que pensamento é tudo.

É liberdade para os desprovidos do poder da fala.

É Luz para aqueles que já abriram de seu EU para o Cristo possa vivificar seus corações.

O silêncio pode ser um grito ou um murmúrio. Depende de onde ser encontra nossos corações.


Desconheço autor.

01/02/2012

Paciência e nós

Quando as dificuldades atingem o apogeu, induzindo os companheiros mais valorosos a desertarem da luta pelo estabelecimento das boas obras, e prossegues sob o peso da responsabilidade que elas acarretam, na convicção de que não nos cabe descrer da vitória final...
Quando os problemas se multiplicam na estrada, pela invigilância dos próprios amigos, e te manténs, sem revolta, nas realizações edificantes a que te consagras...
Quando a injúria te espanca o nome, procurando desmantelar-te o trabalho, e continuas fiel às obrigações que abraçaste, sem atrasar o serviço com justificações ociosas...
Quando tentações e perturbações te ameaçam as horas, tumultuando-te os passos, e caminhas à frente, sem reclamações e sem queixas...
Quando te é lícito largar aos ombros de outrem a carga de atribuições sacrificiais que te assinala a existência, e não te afastas do serviço a fazer, entendendo que nenhum esforço é demais em favor do próximo...
Quando podes censurar e não censuras, exigir e não exiges...
Então, terás levantado a fortaleza da paciência no reino da própria alma.
Nem sempre passividade significa resignação construtiva.
Raramente pode alguém demonstrar confor-midade, quando se encontre sob os constrangimentos da provação.
Paciência, em verdade, é perseverar na edifi-cação do bem, a despeito das arremetidas do mal, e pros-seguir corajosamente cooperando com ela e junto dela, quando nos seja mais fácil desistir.

Pelo Medium Chico Xavier, Espírito Emmanuel