Mostrando postagens com marcador Waldo Vieira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Waldo Vieira. Mostrar todas as postagens

14/02/2011

Um minuto de cólera


Um minuto de cólera pode ser uma invocação às forças tenebrosas do crime, operando a ruptura de largas e abençoadas tarefas que vínhamos efetuando na sementeira do sacrifício.

Por esse momento impensado, muitas vezes, esposamos escuros compromissos, descendo da harmonia à perturbação e vagueando nos labirintos da prova por tempo indeterminado à procura da necessária reconciliação com a vida em nós mesmos.

Pela brecha da irritação, caímos sem perceber nos mais baixos padrões vibratórios, arremessando, infelizes e incontroláveis, os raios da destruição e da morte que, partindo de nós para os outros, volvem dos outros para nós, em forma de angústia e miséria, perseguição e sofrimento.

Em muitos lances da luta evolutiva, semelhante minuto é o fator de longa expiação, na qual, no corpo de carne ou fora dele, somos fantasmas da aflição, exibindo na alma desorientada e enfermiça as chagas da loucura, acorrentados às conseqüências de nossos erros a reagirem sobre nós, à feição de arrasadora tormenta.

Se te dispões, desse modo, à jornada com Jesus em busca da própria sublimação, aprende a dominar os próprios impulsos e elege a serenidade por clima de cada hora.

Ama e serve, perdoa e auxilia sempre, recordando que cada semente deve germinar no instante próprio e que cada fruto amadurece na ocasião adequada.

Toda violência é explosão de energia, cujos resultados ninguém pode prever.

Guardemos o ensinamento do Cristo no coração, para que o Cristo nos sustente as almas na luta salvadora em que nos cabe atingir a redenção, dia a dia.



pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Semeador Em Tempos Novos, Médiuns: Waldo Vieira

05/09/2010

Perante os sonhos


Encarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso físico, sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou idéias que se reportem a eles.

Há mais sonhos em vigília que no sono natural.

Extrair sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho.

Em tudo há sempre uma lição.

Repudiar as interpretações supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhos com jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos e oportunidades da existência em preocupação viciosa e fútil.

Objetivos elevados, tempo aproveitado.

Acautelar-se quanto às comunicações inter vivos, no sonho vulgar, pois, conquanto o fenômeno seja real, a sua autenticidade é bastante rara.

O Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo se mostre aos deveres que a vida lhe preceitua.

Não se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou às narrativas oníricas de que se faça ouvinte, para não descer ao terreno baldio da extravagância.

A lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.

Preparar um sono tranqüilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz da oração, antes de entregar-se ao repouso normal.

A inércia do corpo não é calma para o Espírito aprisionado à tensão.

Admitir os diversos tipos de sonhos, sabendo, porém, que a grande maioria deles se originam de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao próprio campo orgânico.

O Espírito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade no reino das vibrações.


“E rejeita as questões loucas...” — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:23.)

pelo Espírito André Luiz -

Do livro: Conduta Espírita,

Médium: Waldo Vieira.

05/03/2010

Evolução do Espiritismo

Livro: Sol nas Almas
André Luiz & Waldo Vieira


Muito embora os desentendimentos e suplementações marginais, compreensivelmente encontradiços aqui e ali, em nossas atividades, não se pode negar o seguro avanço do Espiritismo, em seu primeiro século de existência.

Entre as múltiplas conquistas em que se lhe verifica o progresso, apontemos ligeiramente nas construções que lhe dizem respeito: A valorização do aspecto moral e das conseqüências religiosas.

O estabelecimento necessário da separação entre mediunidade e doutrina.

A acomodação do fenômeno em lugar adequado.

A compreensão do médium por personalidade humana falível.

O reconhecimento de que a desencarnação não altera a criatura de maneira fundamental.

O impositivo de análise nas comunicações e revelações.

A exigência de moralidade e objetivos edificantes nas investigações psíquicas.

O esclarecimento mais amplo em torno de determinadas manifestações dos desencarnados.

A sublimação gradativa das faculdades de efeitos físicos, transferidas de espetáculos menos úteis ao socorro da Humanidade sofredora.

O afastamento gradual da evocação direta.

O aperfeiçoamento das atividades alusivas à desobsessão.

O repúdio à polêmica religiosa.

A elevação do vocabulário doutrinário.

O desbaste natural das influências de outros credos e a poda espontânea de rituais do magismo.

A confirmação progressiva dos princípios espíritas por parte da ciência terrestre.

A melhoria dos processos de divulgação na imprensa falada e escrita.

A orientação clara quanto à educação da infância.

A formação de núcleos da juventude espírita em movimentos próprios.

A criação da literatura espírita.

A intensificação das obras de assistência social.

O culto do Evangelho em família, nos recintos domésticos.

A simplificação de hábitos e definição de atitude da vida dos espíritas.

À vista de semelhantes ocorrências, efetivamente incontestes, reunamos ideais e energias, emoção e discernimento na ampliação do trabalho espírita que nos compete na Seara Redentora de Jesus, com as chaves elucidativas de Allan Kardec, transformando convicção em serviço e convertendo as sensações do maravilhoso em noções de responsabilidade que nos preparem o cérebro e o coração para a Vida Maior.

Livro: Sol nas Almas
André Luiz & Waldo Vieira

05/02/2010

TU E ALGUÉM



- Alguém falou mal de ti?
Perdoa.
E além de perdoar, aproveita a lição: quem sabe foi dito algo de verdadeiro que merece ser analisado para ser corrigido?

- Alguém te feriu?
Abençoa esse alguém.
Se agiu assim não sabe o que fez: quem pode atirar a primeira pedra?

- Propalas o mal que alguém te fez?
Disciplina-te.
Nunca mais faças isso: olvidar o mal é o princípio do bem de que todos necessitamos.

- Demonstras mágoa reprovativa para com alguém?
Domina-te.
Não lhe dês satisfações prejudiciais. Ajuda a esse alguém e passa adiante exemplificando o amor fraternal.

- Tens insônia ruminando mentalmente o caso que te aborrece?
Vigia.
Pensa o menos possível no mal que outrem te fez: quem estende o sofrimento alheio recebe sempre sofrimento maior.

- Não cogitas de reconciliação?
Pondera.
Concilia-te na primeira oportunidade, com todos aqueles que te ofenderam, mostrando a iniciativa da boa vontade sem orgulho que te ensombre e sem bajulação que te avilte.

- Dizes perdoar e não queres mais ver os que te feririam?
Reconsidera.
Perdoemos não só com os sentimentos mas também com as ações transformando-nos em colaboradores, ainda que ocultos e indiretos, da felicidade e da paz de quantos se levantam por nossos adversários.

- Queres esquecer sem perdoar?
Reflete.
Perdoa incondicionalmente aqui e agora: uma restrição que imponhas é nuvem para o futuro cujos pormenores desconhecemos.

- Afirmas que perdoarás amanhã?
Medita.
Perdoa tão depressa quanto possível, aproveitando o dia que passa e ainda esta noite o teu sono será mais tranqüilo.

- Não te sentes com força de perdoar?
Ora.
A Providência Divina dar-te-á energias novas com que possas plantar humildade no coração e maturidade no espírito.

- Mentalizas a vingança?
Repara.
O ódio é suplício que impomos a nós próprios; perdão é alegria e amizade que partem de nós para fortalecimento da alegria e da amizade no mundo inteiro.

- Alguém não te entende a mensagem de reaproximação e bondade?
Acalma-te.
Se esse alguém permanece inabordável e irredutível, asserena a consciência e aguarda confiante, servindo quanto puderes, na certeza de que estarás junto desse alguém ao lado do amor infinito de Deus, que auxilia e espera sempre.



pelo Espírito André Luiz - Do livro: Sol nas Almas, Médium: Waldo Vieira

27/07/2009

PENSAR POR NÓS

Geralmente pensamos estar pensando com nosso pensamento e isso nem sempre é tão fácil.
Necessário desenvolver o próprio raciocínio a fim de perceber se não estamos digerindo idéias alheias que nos são desfechadas por sistemas de imposição indireta.
Andamos quando encarnados automaticamente requisitados pela hipnose, a cada trecho do dia.
Manhã cedo, colhemos, em regra, informações dos familiares que, de hábito, nos dirigem a palavra, refletindo opiniões sobre ocorrências diversas.
Logo após, freqüentemente, passamos às induções da imprensa ou do rádio, esposando-lhes os conceitos quando lhes dispensamos atenção.
Em seguida, a via pública é ribalta de chamamentos inúmeros para que desempenhemos determinado papel, seja viajando ou caminhando, anotando as novidades da hora ou deglutindo mentalmente os anúncios comerciais.
No exercício da profissão, usamos personalidade adequada às circunstâncias, qual sucede com a vestimenta que a pessoa é impelida a adotar conforme o lugar de representação e serviço.
À noite, comumente, manuseamos livros e publicações com os quais nos afinemos, assistimos a espetáculos, procuramos entretenimentos ou escutamos amigos, assimilando múltiplas sugestões com que se nos influencia o repouso.
Quase todas as criaturas, na Terra, por enquanto vivem encadeadas umas às outras, sob vigorosa pressão de forças mentais que lhes suscitam atitudes e palavras, sem que elas saibam.
Daí procede a obrigação do conhecimento de nós mesmos.
A Doutrina Espírita nos recomenda a fé raciocinada para que, desde a existência terrestre, possamos compreender que é lícito admirar o pensamento alheio e até segui-lo, quando a isso nos decidamos, mas é preciso pensar por nós, a fim de que não venhamos a cair irrefletidamente no resvaladouro do erro ou no visco da obsessão.

pelo Espírito André Luiz - Do livro: Sol nas Almas, Médium: Waldo Vieira

PENSAR POR NÓS

Geralmente pensamos estar pensando com nosso pensamento e isso nem sempre é tão fácil.

Necessário desenvolver o próprio raciocínio a fim de perceber se não estamos digerindo idéias alheias que nos são desfechadas por sistemas de imposição indireta.

Andamos quando encarnados automaticamente requisitados pela hipnose, a cada trecho do dia.

Manhã cedo, colhemos, em regra, informações dos familiares que, de hábito, nos dirigem a palavra, refletindo opiniões sobre ocorrências diversas.

Logo após, freqüentemente, passamos às induções da imprensa ou do rádio, esposando-lhes os conceitos quando lhes dispensamos atenção.

Em seguida, a via pública é ribalta de chamamentos inúmeros para que desempenhemos determinado papel, seja viajando ou caminhando, anotando as novidades da hora ou deglutindo mentalmente os anúncios comerciais.

No exercício da profissão, usamos personalidade adequada às circunstâncias, qual sucede com a vestimenta que a pessoa é impelida a adotar conforme o lugar de representação e serviço.

À noite, comumente, manuseamos livros e publicações com os quais nos afinemos, assistimos a espetáculos, procuramos entretenimentos ou escutamos amigos, assimilando múltiplas sugestões com que se nos influencia o repouso.

Quase todas as criaturas, na Terra, por enquanto vivem encadeadas umas às outras, sob vigorosa pressão de forças mentais que lhes suscitam atitudes e palavras, sem que elas saibam.

Daí procede a obrigação do conhecimento de nós mesmos.

A Doutrina Espírita nos recomenda a fé raciocinada para que, desde a existência terrestre, possamos compreender que é lícito admirar o pensamento alheio e até segui-lo, quando a isso nos decidamos, mas é preciso pensar por nós, a fim de que não venhamos a cair irrefletidamente no resvaladouro do erro ou no visco da obsessão.

pelo Espírito André Luiz - Do livro: Sol nas Almas, Médium: Waldo Vieira