28/03/2010

Reportagem sobre Chico Xavier

super interessante esta reportagem!
fala sobre o filme de Chico e sobre Silvana, filha de Gladis Petersen que desencarnou em um acidente de transito!

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?channel=44&contentID=106774&uf=1

O EXEMPLO

Há cinco anos, mais precisamente no dia 30 de junho de 2002, Francisco Cândido Xavier retomava ao mundo espiritual, depois de uma existência rica de realizações e de exemplos em favor da difusão do Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita.

Contando sempre com o amparo e a orientação do Espírito Emmanuel, no uso de sua medi unidade, descortinou o mundo dos Espíritos, ampliando, detalhando e possibilitando aos homens uma melhor compreensão da realidade espiritual em que vivemos, compatível com o que consta das obras básicas de Allan Kardec, as quais constituem a Codificação Espírita.

Será muito difícil enumerar todos os trabalhos realizados por Chico Xavier. Além das mais de 400 obras editadas, a refletirem diferentes gêneros literários, abrangen­do temas científicos, filosóficos, religiosos e morais, e utilizando os mais variados estilos, atendeu, pessoalmente, a milhares de pessoas nos seus 92 anos de existência, oferecendo sempre encaminhamentos e orientações em harmonia com os princí­pios morais do Evangelho de Jesus esclarecidos à luz da Doutrina Espírita. Assistiu, diretamente, a muitas famílias em suas necessidades espirituais e materiais, assim como estimulou, orientou e ajudou na criação de inúmeras instituições espíritas que continuam hoje em suas tarefas de assistência e promoção social e espiritual.

Com isto, deixou-nos um exemplo que nos cabe seguir. Mostrou que temos con­dições de praticar os princípios da Doutrina Espírita, tal como se encontram nas obras da Codificação, sem nenhuma alteração, seguindo suas máximas. Demons­trou a todos a nossa condição de Espíritos imortais (Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei); fortaleceu a nossa fé nas Leis de Amor que emanam de Deus, nosso Pai (Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade); e vivenciou plenamente a Caridade, em seu sentido mais abrangente (Fora da caridade não há salvação).

Na Doutrina Espírita, temos Jesus como guia e modelo; Allan Kardec como pro­fessor lúcido e codificador inolvidável; e temos Chico Xavier como exemplo a ser seguido por todos que pretendem nortear a sua existência dentro dos princípios do Evangelho, iluminados pelas claridades da Terceira Revelação.

“REFORMADOR”: junho 2007


NA HORA DA IRRITAÇÃO QUE TE OCORRA...


Não grites;
Não escrevas;
Não prometas;
Não te ausentes;
Não compres;
Não vendas;
Não te agites;
Não opines;
Não gracejes e
Não reclames!
Recolhe-te ao silêncio por alguns minutos
e entrega-te à oração, rogando o auxílio da Providência Divina.
Sentirás então, que a crise te haverá deixado e retomarás à normalidade da própria vida, para reger com segurança as próprias decisões.

Emannuel - Francisco Cândido Xavier

SENTENCIADOS

Com relação à pena de morte, sabendo-se que a morte não existe, no sentido da extinção da personalidade, não nos será lícito apoiá-la, de vez que estaríamos aplaudindo na comunidade uma atitude que reprovamos no indivíduo.

Em suma, nunca sanaremos um mal com outro mal.

Considerando-se, porém, a lei da evolução que nos preside os destinos, ante a Divina Justiça, é importante observar que temos na Terra milhões de sentenciados, como sejam:

os espíritos selvagens estão intimados a perderem, através de longas provações, a brutalidade a que ainda se apegam;
os analfabetos se encontram na obrigação de caminharem para as fontes da instrução;
os maus jazem indicados para longas incursões no sofrimento, a fim de aprenderem a ser bons;
os ingênuos fadados a muitos desenganos com o objetivo de adquirirem experiência;
os rebeldes reconhecer-se-ão encabrestados na fieira de obstáculos e frustrações consecutivos, de modo a alcançarem a luz da reflexão e da disciplina;
os ociosos, cronificados na inércia, estão marcados para imersões nos nevoeiros da penúria, a fim de compreender a felicidade e o privilégio do trabalho.

Atendendo-se aos princípios de causa e efeito que nos regem e sem anotarmos os problemas de lugar e tempo, dever e condição, até atingirmos a Espiritualidade Superior, todos nós estamos sentenciados a tarefas determinadas que o exame correto de nossas tendências nos demonstram quais são.



pelo Espírito Emmanuel, Do livro: Espera Servindo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

27/03/2010

ESPIRITUALIDADE

“Espiritualidade é um sentimento de que a vida não se esgota nem nesse tempo nem nessa materialidade”, ou seja, a vida não se esgota em você e no seu filho.
Não basta que apenas nós e nossos filhos estejamos bem e felizes. Os vizinhos, os amigos da escola, os animais, as plantas também precisam de atenção, de cuidado.
Mas as crianças conseguem ter esse sentimento? “Sim quando os pais transformam um sentimento, um pensamento em atitudes concretas. É quando ela vê os pais agradecendo pelo dia, pela refeição e é incentivada a fazer o mesmo”.
É você saborear algo – uma comida, uma música, um livro, um abraço - e mostrar que está feliz.
Por isso que a palavra espiritualidade está ligada ao “ser” e não ao “ter”.
Não estamos falando apenas do consumismo, mas estamos falando do que não pode ser comprado, ao sentimento bom que só o contato com o outro ser vivo, pode nos provocar. É o que comprova que não vivemos inutilmente, que a nossa vida, que a vida do nosso filho, do nosso companheiro (a) e de todos com quem convivemos faz sentido.
A religião é, na verdade, uma forma de “organizar” a prática da espiritualidade, mas devemos ir além. Se seguimos algum tipo de crença ou convivemos com isso de alguma forma, já descobrimos que pouco adianta limitar nossos pensamentos e ações a um lugar concreto, seja dentro de uma igreja, uma mesquita ou um centro espírita.
Só vale se acontecer em nosso dia a dia, afinal, a espiritualidade existe a partir da conexão com o outro.
Ela não pode estar desvinculada da vida cotidiana, por que senão a espiritualidade não tem uma função prática, diz a monja Miao Shang. É uma questão de coerência, por que, o que importa que não joguemos lixo no chão e que usemos produtos ecologicamente corretos, se não formos capazes de ser gentil com um estranho?
Portanto, espiritualidade não é algo externo a nós, misterioso ou esotérico. É o mundo prático, não está desvinculada da vida cotidiana. Não somos apenas matéria, mas também mente e espírito.
As famílias podem praticar a espiritualidade através das boas palavras, das boas atitudes e dos bons pensamentos, ou seja, pelo exemplo, ensinando às crianças que não devemos maltratar os animais, nem jogar lixo na rua, que é preciso ajudar os idosos, mostrar gratidão pelos alimentos. Ensinamentos esses, muito real, vivo.
Só expressaremos a espiritualidade se nos conectarmos a outras pulsações de vida. Quando nos relacionamos com outras pessoas e essa relação é respeitosa, cuidadosa, prazerosa, estaremos fazendo a vida vibrar em outro.
Rendendo graças a um alimento gostoso, a uma música boa, a uma convivência, a um local bonito, nos sentiremos parte daquilo.
Os pais podem ensinar aos filhos, dizendo-lhes que espiritualidade significa:
 Ser capaz de render graças, o tempo todo;
 Impedir o desperdício de alimento ou de outro bem qualquer;
 Ser capaz de construir momentos de convivência em que a gratidão venha à tona;
 Ter paciência no trânsito;
 Observar as formigas quando seu filho lhe chamar para isto, pois estaremos louvando a criação de Deus;
 Dar uma boa gargalhada depois de um banho de chuva inesperado;
 Dar uma risada gostosa do seu filho depois de um aperto gostoso na barriga dele;
 Dar uma gargalhada daquela historia que ele vai contar quando chegar da escola;
 Que, a criança precisa enxergar a vida com significado e aprender que o que ela faz influencia o outro, seja a família, os amigos, o cachorro, a violeta na sala que ela já aprendeu a não mais arrancar as florzinhas;
 Que, as nossas atitudes têm conseqüências, e que está em suas mãos dar um rumo a elas.


Fonte: Texto adaptado da Revista Crescer – Dez/09 pág. 54 a 57

QUARESMA, TEMPO DE JEJUM?

A quaresma deverá ser um tempo para “jejuar” alegremente de certas coisas e também para “fazer festa” de outras.
Neste tempo deveremos:
• Jejuar de julgar os outros, e festejar a esperança e a divina Providência;
• Jejuar no fixar-nos sempre as diferenças, e fazer a festa por aquilo que nos une na vida;
• Jejuar das trevas da tristeza, e celebrar a luz;
• Jejuar de pensamentos e palavras doentes, e alegrar-nos com palavras carinhosas e edificantes;
• Jejuar de desilusões, e festejar a gratidão;
• Jejuar o ódio, festejar a paciência santificadora;
• Jejuar do pessimismo, e viver a vida com otimismo como uma festa contínua;
• Jejuar de preocupações, queixas e egoísmos, e festejar porque Deus habita neles;
• Jejuar de pessoas e angústias, e fazer em oração contínua à verdade Eterna.

QUARESMA TEMPO DE ENCONTRO COM DEUS!

25/03/2010

O FÁCIL E O DIFÍCIL

Fácil amontoar.
Difícil distribuir.

Fácil falar.
Difícil fazer.

Fácil arrasar.
Difícil construir.

Fácil reprovar.
Difícil compreender.

Fácil acomodar.
Difícil realizar.

Fácil ganhar.
Difícil ceder.

Fácil crer.
Difícil discernir.

Fácil ensinar.
Difícil exemplificar.

Fácil sofrer.
Difícil aproveitar.

Qualquer pessoa, de qualquer condição, pode fazer o que é fácil; entretanto, efetuar o que é difícil pede noção de responsabilidade e burilamento íntimo. É por esse motivo que o Espiritismo, sendo em si mesmo a doutrina da fé raciocinada, para que se cumpra o imperativo evangélico do “a cada um segundo as suas obras”, reclama o combustível do serviço individual, para que brilhe, em cada um de nós, o facho da educação.





pelo Espírito Albino Teixeira - Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.

20/03/2010

PEQUENO CURSO DE VIGILÂNCIA

Diante do mal, santifica teus olhos.

Perante o bem, liberta a palavra.

Ante a ignorância, usa o entendimento.

Com os superiores, vigia teus modos.

Com os subordinados, guarda os ouvidos.

Na alegria, exerce a temperatura.

Na dor, aprende a lição.

Na abastança, não te esqueças de dar.

Na escassez, não olvides o esforço próprio.

Na festa, evita os lugares destacados.

No círculo do sofrimento, estende mãos fraternas.

Em negócios do mundo, repara os teus meios.

Nos interesses da alma, não desdenhes a própria renúncia.

No trabalho, observa o tempo.

Na prece, vigia a atitude.

Na estrada, ajuda ao companheiro.

Na bênção, não te esqueças dos outros.

Em público, retifica o temperamento.

Em família, preserva a língua.

Quando sozinho, vigia o pensamento.

Cada estrela possui brilho peculiar.

Cada flor tem diverso perfume.

Cada criatura humana, centro de soberana inteligência, emite raios vivos dos sentimentos e propósitos que ambienta e reproduz, na intimidade de si mesma.

Em razão disso, ao discípulo do Evangelho se pede vigilância, não somente para dissolver a tentação de nossa própria inferioridade, mas também para que sejamos lâmpadas ativas da Luz Imortal.


Pelo Espírito André Luiz,

Do livro: Nosso Livro,
Médium: Francisco Cândido Xavier

SELINHO PLANTINHA DA AMIZADE


Ganhei da amiga Alice Lirio


Muito obrigada amiga!
O que fazer:

Indicar 10 Blogs
Exibir a imagem do selo;
Postar o link de quem indicou;
Avisar o indicado.

Os blogs que eu indico são:

01) http://novostempos-yeda.blogspot.com
02) http://evangelizacaoinfantil.blogspot.com
03) http://blogdoevangelizador.blogspot.com
04) http://conscienciaevida.blogspot.com
05) http://espiritismocomentado.blogspot.com
06) http://evangelizandocomamor.blogspot.com
07) http://cantinhodoblogger.blogspot.com
08) http://atividadespedagogicasdelza.blogspot.com
09) http://luciafortaleza2.blogspot.com
10) www.lof-fernandes.blogspot.com

16/03/2010

Julgamentos precipitados

Quantas vezes já aconteceu?

Um servidor dedicado, após anos de trabalho irrepreensível, comete um deslize. Logo, todos os tantos anos de dedicação são esquecidos.

Sobre ele recaem acusações, desconfianças.

Um amigo de infância, adolescência, juventude, alguém com o qual rimos, choramos, confiamos, comete uma pequena falha.

Diz-nos um não. É o suficiente.

Anos de convivência são sepultados de um só golpe.

Um voluntário, que serve dedicada e perseverantemente meses, anos, sempre sorridente, feliz, um dia, por algo que lhe ocorre e o perturba, se exaspera, fala mais alto.

Logo, tudo que fez até então é esquecido e somente aquele gesto de um momento de irreflexão é apontado, falado, julgado.

São retratos da vida. Ocorrem em muitos lugares.

E nos fazem recordar de uma história muito interessante.

A de um pai que desejava ensinar aos seus quatro filhos a respeito de julgamentos.

Assim, a cada um enviou em uma estação diferente do ano a uma terra distante para observar uma determinada árvore.

O primeiro filho chegou no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o quarto no outono.

O primeiro informou que a árvore era feia, além de seca e toda distorcida.

O segundo disse que, ao contrário, a árvore estava carregada de botões, cheia de promessas.

O outro filho contestou aos dois irmãos e afirmou que viu a árvore coberta de flores. Que elas tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais havia visto.

Finalmente, o quarto filho falou que a árvore estava tão cheia de frutas, tão carregada de vida, que chegava estar arqueada.

O pai, ponderado, explicou que todos estavam certos, no entanto, cada um deles julgara a árvore exatamente pela época do ano em que a haviam visto.

Na vida, continuou, também é assim. Quase sempre somos precipitados nos julgamentos.

Para julgar com acerto, compete-nos observar com atenção, colher informações detalhadas.

* * *

Dessa forma, não julguemos situações e pessoas por um momento apenas.

Consideremos que todos passamos pelos dias desolados do inverno. Dias de tristeza, de solidão, de problemas superlativos.

Nessa estação da vida, parecemos árvores de galhos retorcidos.

Contudo, quando a esperança faz morada na intimidade, carregamo-nos de promessas, de botões prontos a explodirem em flores.

Então, acenamos com cores vibrantes, flores perfumadas, graciosas que, logo mais, se transformarão em produção abundante de frutos.

Pensemos nisso e não façamos julgamentos precipitados de situações, de pessoas, de companheiros, de amigos.

Verifiquemos, antes, em que estação do ano estagia a alma de quem vamos julgar.

E, se descobrirmos que o inverno envolve aquela criatura, estendamos a contribuição do sol da nossa amizade, o adubo do nosso auxílio, a proteção do nosso carinho.

Pensemos nisso.



Redação do Momento Espírita, com base no texto A pereira, de autoria desconhecida.

Em 15.03.2010.

06/03/2010

Cuide-se bem

Você nunca deverá esquecer dos motivos que o trouxeram à nova experiência corporal no tempo presente.

Cada passo que você dê o impelirá a alguma direção, obedecendo a orientação da sua vontade.

Toda palavra que exteriorize, conduzi-lo-á na voz dos ventos, entregando as suas idéias a diversos ouvidos. Busque, então, falar o que ilumine, o que construa para o bem, aquilo que é conveniente às leis sublimes da vida, como propõe o Apóstolo Paulo.

Cada gesto seu conduzirá, pela mensagem luminosa, um retrato do que você é, em recorte dos seus comportamentos. Bom será que esses gestos demonstrem equilíbrio, bom senso, harmonia, para que alcance a felicidade após ser visto e observado por incontáveis criaturas.

Toda escolha que você faça pelos caminhos da sua vida terrena, apresentará aos que o cercam e acompanham o grau da sua maturidade, o nível dos seus ideais, a qualidade de tudo quanto lhe sensibiliza. Será conseqüente que os seus irmãos de jornada passem a conceber imagens suas, caricatas ou não, em função do que você elege para com a sua existência.

Sobre o mundo você será sempre o retrato dos seus gostos, dos seus interesses, das suas ações.

Quando Jesus anunciou que àquele que bater abrir-se-lhe-á, expressava essa realidade pujante da vida... da sua vida, por que não?.

Tudo quanto deseje um dia alcançar, inicie hoje a sementeira, comece agora a construção, uma vez que o tempo é o grande aliado da boa vontade e da perseverança, nas posições em que se acham as almas na Terra.

O que busque na vida, isso mesmo encontrará, hoje ou amanhã, seja nobre ou ignóbil.

O que pedir durante a vida, isso mesmo logrará, cedo ou tarde, seja harmonia, seja aflição.

Onde bater, durante a marcha humana, com certeza abrir-se-lhe-á, mais ou menos rapidamente, sejam portas de luminosidade ou de trevas.

A sua vida, com todo o concerto de realizações íntimas, do cerne d´alma, depende fundamentalmente do que almeja na trilha planetária.

É importante, então, que se mantenha cauteloso, cuidadoso com os tipos de anseios, de desejos, de sonhos que alimente n´alma.

Cuide-se, para que não se surpreenda com dores e desditas, com frustrações e amarguras, em razão do mau uso da sua vontade, do mau direcionamento dos seus íntimos impulsos.

Jesus Cristo tem razão plena: Batei e abrir-se-vos-á. Cuidemos para que saibamos onde e como bater, para que se nos abram as portas da ventura, do progresso e da paz.


Livro: Para Uso Diário
Joannes & J. Raul Teixeira

O que pensam de nós

Não importa o que pensam ou falem de nós. Importa o que pensamos ou falamos dos outros. Está aí a nossa responsabilidade.

Quase nunca somos aquilo que parecemos ser. As convenções sociais, o meio ambiente, a nossa herança cármica, vários fatores nos levam a ser por fora o que não somos por dentro.

Outros julgam pelo que aparentamos por fora. Ninguém penetra no nosso íntimo. mesmo nós levamos largo tempo a nos visitar e a nos revermos por dentro para saber em que condições estamos. Habituamo-nos conosco externamente e chegamos a nos convencer de que somos aquilo que externamos.

Eis aí a razão de nossas decepções, nossas amarguras. Quando falam algo desagradável a nosso respeito e isso chega ao nosso conhecimento, ficamos revoltados, é que alguém viu, através da máscara tão bem afivelada a nossa face, a fisionomia que realmente possuímos.

Se dermos uma vistoria no nosso mundo interior, talvez descubramos que aquela referência desagradável a nosso respeito tem fundamento.

Iludimo-nos a nós mesmos, e por isso, em vez de nos irritarmos e nos aborrecermos com quem teve a coragem de levantar um pouco a nossa máscara, advertindo-nos sobre a deformação que descobriu, deveríamos ser-lhes gratos, pois poderemos, naquela parte defeituosa, procurar a melhor forma de corrigir o defeito.

Um exame de consciência, uma auto-analise, de quando em quando , não faz mal a ninguém; ao contrário, leva-nos a descobrir nossos pontos vulneráveis, nossos defeitos, e então procurar corrigi-los antes que alguém venha a ser atingido por eles e os desvende diante de todos.

Outros colocam-nos em pedestal, julgando-nos em estado espiritual elevado.

Também não devemos permitir que isso permaneça, pois, forçoso é reconhecer que ainda não nos libertamos da matéria e muitos defeitos ainda nos escravizam a ela. Podemos estar lutando para nos aperfeiçoarmos e darmos provas disso por meio de atos louváveis, mas daí a merecermos um pedestal vai muita distância. Somos humanos, sujeitos às mesmas falhas de todo mundo.

Quanto às referências pouco elogiosas ou de críticas aos nossos atos, podem ser provocadas por vários motivos, alguns até verdadeiros, mas de qualquer forma não nos devem atingir; pois precisamos aprender a ser nossos próprios juízes e saber que só responderemos pelo que fizermos e não pelo que julgam que fizemos.

Perante a lei do eterno, responderemos pelo que somos, não pelo que julgam que somos.

Esforcemo-nos por ser honestos em todas as nossas atitudes, e por fazer na vida tudo com dignidade e amor, ainda que muitas vezes tenhamos que desagradar a alguém.

Sabemos que, mesmo com esse esforço, só lentamente nos conheceremos intimamente.

Os instintos em nós usam muitos subterfúgios e nos iludem mesmo. Por isso, aceitemos as críticas, as censuras ou os elogios com naturalidade. podem todos ter razão; é provável que ora sejamos sinceros e justos, ora hipócritas; ainda não estamos em estágio tão elevado que possamos acertar sempre. Então deixemos que digam, que pensem a nosso respeito o que quiserem, pois cada um responde por si. Se acertarem, melhor para eles, se errarem responderão pelo juízo precipitado.

Devemos continuar a nossa diretriz sem nos afastarmos um milímetro da meta traçada. Perfeição deve ser o nosso lema. Vezes acertando, vezes errando, mas perseguindo sempre a meta que é a razão de nossa estrada no mundo.

Assim, que falem, que nos elogiem ou nos apupem; isto não pode nem deve alterar o nosso rumo. Marcharemos em direção à luz. " A luz conquista as trevas". Que as trevas das desilusões, das amarguras, dos desenganos, provocadas ainda pela nossa ignorância, sejam, pois, vencidas em nós pela luz da eterna sabedoria.

Livro: Eu sou o caminho...
Cenyra Pinto

05/03/2010

Evolução do Espiritismo

Livro: Sol nas Almas
André Luiz & Waldo Vieira


Muito embora os desentendimentos e suplementações marginais, compreensivelmente encontradiços aqui e ali, em nossas atividades, não se pode negar o seguro avanço do Espiritismo, em seu primeiro século de existência.

Entre as múltiplas conquistas em que se lhe verifica o progresso, apontemos ligeiramente nas construções que lhe dizem respeito: A valorização do aspecto moral e das conseqüências religiosas.

O estabelecimento necessário da separação entre mediunidade e doutrina.

A acomodação do fenômeno em lugar adequado.

A compreensão do médium por personalidade humana falível.

O reconhecimento de que a desencarnação não altera a criatura de maneira fundamental.

O impositivo de análise nas comunicações e revelações.

A exigência de moralidade e objetivos edificantes nas investigações psíquicas.

O esclarecimento mais amplo em torno de determinadas manifestações dos desencarnados.

A sublimação gradativa das faculdades de efeitos físicos, transferidas de espetáculos menos úteis ao socorro da Humanidade sofredora.

O afastamento gradual da evocação direta.

O aperfeiçoamento das atividades alusivas à desobsessão.

O repúdio à polêmica religiosa.

A elevação do vocabulário doutrinário.

O desbaste natural das influências de outros credos e a poda espontânea de rituais do magismo.

A confirmação progressiva dos princípios espíritas por parte da ciência terrestre.

A melhoria dos processos de divulgação na imprensa falada e escrita.

A orientação clara quanto à educação da infância.

A formação de núcleos da juventude espírita em movimentos próprios.

A criação da literatura espírita.

A intensificação das obras de assistência social.

O culto do Evangelho em família, nos recintos domésticos.

A simplificação de hábitos e definição de atitude da vida dos espíritas.

À vista de semelhantes ocorrências, efetivamente incontestes, reunamos ideais e energias, emoção e discernimento na ampliação do trabalho espírita que nos compete na Seara Redentora de Jesus, com as chaves elucidativas de Allan Kardec, transformando convicção em serviço e convertendo as sensações do maravilhoso em noções de responsabilidade que nos preparem o cérebro e o coração para a Vida Maior.

Livro: Sol nas Almas
André Luiz & Waldo Vieira

01/03/2010

NA DIFUSÃO DO ESPIRITISMO

“E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.”- Jesus (JOÃO, 14:16)


Na condição daquele Consolador prometido por Jesus à Humanidade, o Espiritismo, sem dúvida, atingirá todas as consciências.

Entretanto, à frente das múltiplas interpretações que se lhe imprimem nos mais variados núcleos humanos, de que modo esperar o cumprimento da promessa do Cristo?

Nesse sentido, recordemos os primórdios da Codificação Kardequiana. Preocupado com o mesmo assunto, Allan Kardec formulou a Questão No. 798, de “O Livro dos Espíritos”, à qual os seus Instrutores Espirituais, solícitos, responderam:

“Certamente que o Espiritismo se tornará crença geral e marcará nova era na história da Humanidade, porque está na natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.”

Certifiquemo-nos, pois, de que na difusão dos princípios espíritas estamos todos em luta do bem para a extinção do mal e de que ninguém alcançará a suspirada vitória sem a vontade de aprender e a disposição de trabalhar.

Emmanuel (Chico Xavier)


(Londres, Inglaterra, 10, Agosto, 1965).

(De “Entre Irmãos de outras Terras” – Francisco Cândido Xavier – Waldo Vieira, por diversos Espíritos).