31/05/2010

Aparências



O ser humano costuma se preocupar com a imagem que transmite ao mundo.
Há regras de comportamento e de vestimentas para as mais variadas ocasiões.
Conforme o local, as exigências mudam.
Há ambientes formais e informais, mais ou menos sofisticados.
Para ter uma boa aparência, as pessoas cuidam de seu vestuário e de seu corpo.
Uma imagem desleixada em geral dificulta o sucesso profissional.
Também a vida social oscila conforme o apuro da apresentação pessoal.
É bom e necessário que haja preocupação em ser asseado, agradável no trato e em se vestir conforme a ocasião.
Esse acatamento das regras sociais constitui sinal de respeito às pessoas com quem se convive.
Contudo, convém não cuidar apenas do que aparece.
Tudo o que é material é sempre efêmero.
Boas roupas, corpo bem cuidado e maneiras sofisticadas podem ser apenas uma capa para esconder o que realmente se é.
A polidez é importante, mas representa apenas uma aparência, que pode ser enganosa, ou a porta de entrada das virtudes.
É possível adotar expressões que traduzem atenção e respeito, sem ter o menor interesse no bem estar do próximo.
A título de princípio, vale a disciplina do exterior.
Entretanto, é preciso que o coração também seja convocado a participar.
Não dá para cuidar apenas do exterior e achar que basta.
Cedo ou tarde, as aparências cessarão.
Todo homem é um Espírito momentaneamente vestindo um corpo de carne.
Por lindo que seja esse corpo, seu destino é a sepultura.
A essência da criatura reside em sua realidade íntima.
Cada qual transcende com o que é, não com o que aparenta.
Há pessoas que se ocupam de aparentar pureza.
Mas cultivam pensamentos e sentimentos desonestos e lascivos.
Para os que estão a sua volta parecem exemplos de dignidade.
Mas os Espíritos, que podem perceber seus pensamentos, os veem de modo bem diverso.
Conforme a realidade íntima, assim é a constituição espiritual.
Alguém de aparência e modos irretocáveis pode ter estrutura espiritual apodrecida.
Talvez passe uma imagem respeitável à sociedade, que lhe ignora o íntimo.
Contudo, é visto pelos Espíritos como um decaído.
Exala fluidos deletérios, literalmente cheira mal, para quem consegue perceber.
Será como um lascivo decadente que ressurgirá após a morte do corpo.
Convém pensar nisso, para evitar surpresas desagradáveis.
Mais cedo ou mais tarde, sua realidade íntima aparecerá, sem nenhum disfarce.


Redação do Momento Espírita.
Em 21.05.2010.

O JIPE

Excelente texto para reflexão.....

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão.
Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça...
- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não Senhor.- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei...- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.

O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo.
Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.
"Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade.Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém"

O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior.Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...

- O que houve gente? - perguntou o soldado.

- Nós queremos o teu Deus, Coelho.
Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.


- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador.

Mas porquê todos decidiram aceitar o meu Deus?

O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas.Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!

30/05/2010


Não converta seus ouvidos num paiol de boatos. A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos de maledicência. As imagens que você corromper viverão corruptas na tela de sua mente.
Não faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito. Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze suas faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis. Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes. Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer. Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.


André Luiz por Chico Xavier Agenda Cristã

Nos diversos caminhos!!


"Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos." - Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:5.)

Diversas atitudes caracterizam os estudantes da Revelação Nova.

Os que permanecem na periferia dos ensinamentos exigem novas demonstrações fenomenológicas, sem qualquer propósito de renovação interior.

Aqueles que se demoram na região da letra estimam as longas discussões sem proveito real.

Quantos preferem a zona do sectarismo, lançam-se às lutas de separatividade, lamentáveis e cruéis.

Todos os que se cristalizam no "eu" dormitam nos petitórios infindáveis, a reclamarem proteção indébita, adiando a solução dos seus problemas espirituais.

Os que se retardam nos desvarios passionais rogam alimento para as emoções, mantendo-se distantes do legítimo entendimento.

Os que se atiram às correntes da tristeza negativa gastam o tempo em lamentações estéreis.

Aqueles que se consagram ao culto da dúvida perdem a oportunidade da edificação divina em si mesmos, convertendo-se em críticos gratuitos, ferindo companheiros e estraçalhando reputações.

Quantos se prendem à curiosidade crônica, borboleteiam aqui e ali, longe do trabalho sério e necessário.

Aqueles que se regozijam na presunção, passam o dia zurzindo o próximo, quais se tossem inquisidores permanentes do mundo.

Os que vivem na fé, contudo, acompanham o Cristo, examinam a si próprios e experimentam a si mesmos, convertendo-se em refletores da Vontade Divina, cumprindoa, fielmente, no caminho da redenção.


Emmanuel por Chico Xavier
em Vinha de Luz
Passando Pela Terra!

Sempre útil não te esqueceres de que te encontras em estágio educativo na Terra. Jornadeando nas trilhas da evolução, não é o tempo que passa por ti, mas, inversamente, és a criatura que passa pelo tempo.

Conserva a esperança em teus apetrechos de viagem.
Caminha trabalhando e fazendo o bem que puderes.
Aceita os companheiros do caminho, qual se mostram, sem exigir-lhes a perfeição da qual todos nos vemos ainda muito distantes.

Suporta as falhas do próximo com paciência, reconhecendo que nós, os espíritos ainda vinculados à Terra, não nos achamos isentos de imperfeições.
Levanta os caídos e ampara os que tropecem.

Não te lamentes. Habitua-te a facear dificuldades e problemas, de ânimo firme, assimilando-lhes o ensino de que se façam portadores.

Não te detenhas no passado, embora o passado deva ser uma lição inesquecível no arquivo da experiência.

Desculpa, sem condições, quaisquer ofensas, sejam quais sejam, para que consigas avançar, estrada afora, livre do mal.

Auxilia aos outros, quanto estiver ao teu alcance, e repete semelhante benefício, tantas vezes quantas isso te for solicitado.

Não te sirvam de estorvo ao trabalho evolutivo as calamidades e provas em que te vejas, já que te reconheces passando pela Terra, a caminho da Vida Maior.
Louva, agradece, abençoa e serve sempre.

E não nos esqueçamos de que as nossas realizações constituem a nossa própria bagagem, onde estivermos, e nem olvidemos que das parcelas de tudo aquilo que doamos ou fazemos na Terra, teremos a justa equação na Vida Espiritual.


Emmanuel por Chico Xavier
(do Livro "Calma")
Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem.
Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.


Emmanuel por Chico Xavier em Fonte Viva

18/05/2010

CONSTRUINDO

Falando sem agredir,
Ouvindo sem malícia,
Vendo sem criticar,
Ajudando sem humilhar,
Corrigindo sem vaidade,
Trabalhando sem egoísmo,
Compreendendo sem exigências,
Crendo sem fanatismo,
Amando sem paixão e
Sofrendo sem revolta,
estaremos a cada dia, colaborando, a partir de nós mesmos, na construção do mundo melhor, sobre o alicerce indispensável da paz do Senhor.





pelo Espírito Irmão José - Do livro: Crer e Agir, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Carlos Bacelli

17/05/2010

Tres atitudes


Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida.

Na sociedade:

O egoísmo faz o que quer.
O orgulho faz como quer.
O bem faz quanto pode, acima das próprias obrigações.

No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.

Na equipe:
O egoísmo atrai para si.
O orgulho pensa em si.
O bem serve a todos.

Na amizade:
O egoísmo utiliza situações.
O orgulho clama por privilégios.
O Bem renuncia ao bem próprio.

Na fé:
O egoísmo aparenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.

Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.

No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.

O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara.

O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-nos, em toda a parte, ao vício, a à delinqüência, em angustiantes processos obsessivos, e só o bem é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas, para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo: acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.

Livro: Seara dos Médiuns Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

O nome de Jesus



Narra o médium mineiro Francisco Cândido Xavier que, durante anos, prestou assistência a uma jovem com deficiência física e mental.

Com um ou outro amigo, comparecia toda semana, em dias determinados, à sua casa, para orar, transmitir as energias vitalizantes do passe e falar-lhe do Evangelho.

Isto mesmo. Embora a sua deficiência, ele lhe falava a respeito de Jesus, dos Seus ditos e dos Seus feitos. Do Seu profundo amor pelas criaturas humanas.

Quando percebia que a moça demonstrava maior grau de desconforto, por um ou outro problema de saúde, que a martirizasse, colocava sua mão sobre a testa porejada de suor e lhe dizia:

Filha, pensa em Jesus! Jesus, minha filha!

Após alguns minutos, ela se tranqüilizava e adormecia, calmamente.

Certo dia, o médium foi chamado às pressas. A jovem agonizava.

Chico Xavier, de imediato, se deslocou até sua casa.

A jovem parecia aguardar sua presença, simplesmente. Ele orou e tornou a lhe falar, suavemente, do Mestre de Nazaré.

Recordou-O às margens do Tiberíades, cantando as glórias de Deus.

Lembrou da Sua visita à casa de Jairo, socorrendo-lhe a filha que todos acreditavam morta.

Falou de Suas andanças pelas estradas da Galiléia, da tarde amena em que atendeu os pequenos, do Sermão da Montanha.

Percebendo que ela estava prestes a desligar-se do corpo, insistiu o médium mineiro:

Filha, pensa em Jesus!

Ela pareceu fazer um esforço supremo. Da boca que sempre se mantivera muda, nesta vida, brotou um som, depois outro e outro.

Três sílabas. Todos a ouviram pronunciar, com muita dificuldade: Je-su-so. E morreu.

A emoção, naturalmente, tomou conta dos presentes.

* * *

Recordando esta experiência de Chico Xavier, imaginamos o quanto nosso amado Mestre pode alimentar a esperança e aliviar dores.

Seu olhar dulcifica as multidões. Seus ouvidos atentos descobrem o pranto oculto, identificam a aflição onde se encontra.

Sua boca, bordada de misericórdia, consola, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova, convocando os homens para a epopéia da felicidade.

Jesus é a luz do Mundo. Veio até nós para nos ensinar a amar e nos alçar na direção do excelso bem.

* * *

Companheiro, se atravessas a vida experimentando júbilos e afeições, guarda a certeza de que Jesus está contigo.

Se, no entanto, atravessas os dias de desolação e tristeza;

Se os amigos não te percebem as angústias, nem te enxergam as lágrimas;

Se estás sobrecarregado de dores e mesmo assim, te mostras perseverante no bem;

Então tem certeza: Jesus está contigo, sim, mas já estás também com Jesus!




Redação do Momento Espírita, com base no verbete Jesus, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

PEQUENO CURSO DE VIGILÂNCIA


Diante do mal, santifica teus olhos.

Perante o bem, liberta a palavra.

Ante a ignorância, usa o entendimento.

Com os superiores, vigia teus modos.

Com os subordinados, guarda os ouvidos.

Na alegria, exerce a temperatura.

Na dor, aprende a lição.

Na abastança, não te esqueças de dar.

Na escassez, não olvides o esforço próprio.

Na festa, evita os lugares destacados.

No círculo do sofrimento, estende mãos fraternas.

Em negócios do mundo, repara os teus meios.

Nos interesses da alma, não desdenhes a própria renúncia.

No trabalho, observa o tempo.

Na prece, vigia a atitude.

Na estrada, ajuda ao companheiro.

Na bênção, não te esqueças dos outros.

Em público, retifica o temperamento.

Em família, preserva a língua.

Quando sozinho, vigia o pensamento.

Cada estrela possui brilho peculiar.

Cada flor tem diverso perfume.

Cada criatura humana, centro de soberana inteligência, emite raios vivos dos sentimentos e propósitos que ambienta e reproduz, na intimidade de si mesma.

Em razão disso, ao discípulo do Evangelho se pede vigilância, não somente para dissolver a tentação de nossa própria inferioridade, mas também para que sejamos lâmpadas ativas da Luz Imortal.



(Do livro "Nosso Livro", André Luiz, Francisco Cândido Xavier)

10/05/2010

SERENIDADE E PACIÊNCIA

No sentido de preservar a própria paz, é indispensável nos disponhamos a manter criteriosa atenção sobre nós mesmos.

O conflito de resultados inavaliáveis pode surgir da explosão de sentimentos descontrolados; entretanto, não se obtém a paz sem esforço.

Quem acredite no imaginário valor da desinibição despropositada, no intuito de garantir o equilíbrio próprio, observe a força elétrica desorientada ou o trânsito sem disciplina.

Ninguém possui uma serenidade que não construiu.

Daí, o impositivo da vigilância em nós próprios.

Não se trata de prevenção contra ninguém e sim de auto-governo.

Para semelhante realização, ser-nos-á justo enfileirar certas obrigações primordiais que se nos mostram por alicerces da consciência tranqüila.

Compreendamos que somos colocados, uns à frente dos outros, a fim de aperfeiçoar-nos.

Abracemos as iniciativas de concórdia sem esperar que determinadas pessoas venham a promovê-las.

Pelos erros alheios que claramente nos preocupem, examinemos os nossos com a sincera resolução de corrigi-los.

Não nos aborreçamos com o trabalho que a vida nos confia, de vez que, através dele, é que atingiremos a promoção justa na escala de valores da vida.

Nunca nos esqueçamos de que a eficiência não se harmoniza com a pressa, mas não se fará vista sem apoio da diligência.

Convém lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em extintores do mal, todas as vezes em que o mal nos procure.

Aceitemos a realidade de que o próximo não tem a nossa formação e saibamos respeitar cada criatura na posição em que se encontre.

Em suma, a serenidade não é uma aquisição espiritual que se faça em toque de mágica e sim, através do trabalho, muitas vezes, duro e áspero da paciência em ação.


EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier

09/05/2010

Palestras em MP3

Amigos,

Alguns links para baixar!!

Chico Xavier
http://www.4shared.com/file/56735614/d4a8a9b/Francisco_Candido_Xavier.html?dirPwdVerified=71fe60b5

Palestra sobre mediunidade
http://www.4shared.com/file/28933674/1e8b61f5/Carlos-Campetti-mediunidade.html?dirPwdVerified=71fe60b5

O Suicida pede ajuda
http://www.4shared.com/file/28933674/1e8b61f5/Carlos-Campetti-mediunidade.html?dirPwdVerified=71fe60b5

Sobre a dor
http://www.4shared.com/file/27938440/1006d5a9/A_Dor.html?dirPwdVerified=71fe60b5

varios arquivos para baixar
http://www.duplavista.com.br/arquivo/category/audio-e-video

Para onde vamos durante o sono

Era manhã de sol nas proximidades do mar.
A esposa despertara ansiosa por narrar ao marido a experiência que tivera na noite anterior. Estavam fisicamente separados por cerca de 5 dias, em cidades diferentes, e a saudade já batia forte. Há mais de trinta anos dividiam a mesma cama, a mesma vida, e qualquer rápida separação já era sentida por ambos.
Tomando do telefone, então, ela lhe conta, que na noite anterior tivera uma sensação muito especial.
Deitada na cama, nos primeiros instantes do sono, sentira o perfume dele, como se ele tivesse acabado de sair do banho, e se colocado ao seu lado, como sempre o fazia em casa.
Além do aroma agradável, percebeu uma presença muito forte, como se ele realmente estivesse ali. Virou-se rapidamente, mas não havia ninguém.
O marido, do outro lado da linha, ouvia tudo também emocionado.
Quando ela terminou a narração, foi a vez dele dizer: Pois também vivi uma experiência singular nesta noite. Na madrugada, acordei com a certeza de que você estava dormindo ao meu lado. Tinha certeza que você estava ali.
Mas quando olhei para o seu lugar na cama, nada vi.
Terminam os dois a conversa, surpresos, dizendo: É... acho que nos encontramos esta noite! Muitos de nós temos histórias muito peculiares sobre o período do sono.
Aqueles que conseguem lembrar mais claramente dos sonhos trazem experiências muito ricas, por vezes, e que merecem nossa análise.

Para onde vamos durante o sono?

Todas essas lembranças serão apenas produto do cérebro?

O Espiritismo vem nos elucidar, afirmando que durante o período do sono, a alma se emancipa, isto é, se afasta do corpo temporariamente.
Desta forma, o que conhecemos como sonhos são as lembranças do que o Espírito viu e vivenciou durante esse tempo.
Quando os olhos se fecham, com a visitação do sono, o nosso Espírito parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de sua preferência.
Através da atração produzida pela afinidade, procuramos muitas vezes aqueles que nos são caros, amigos, parceiros e amores.
Por isso é que aqueles que muito se amam na Terra, podem se encontrar no espaço, e continuarem juntos. É assim que encontramos Espíritos amados, que já não se encontram conosco fisicamente, e partilhamos com eles momentos inesquecíveis.
Por vezes lembramos, por outras tantas não, mas sempre conservamos no íntimo bons sentimentos, ou a sensação de ter vivido experiência agradável.
O Espírito sopra onde quer, e mesmo durante nosso aparente repouso, perceberemos que ele está em atividade, sempre.


Podemos nos preparar melhor para conseguirmos ter bons sonhos.
Obviamente que os acontecimentos do dia, e nosso estado emocional irão influenciar nossas experiências oníricas, mas podemos tomar alguns cuidados a mais para aproveitar melhor este período: uma leitura salutar, a oração sincera, uma música suave que nos acalme, alguns momentos de meditação.
Todos estes ingredientes colaboram para que as últimas impressões do dia sejam positivas, e sejam levadas conosco, favorecendo a emancipação da alma.

Assim, tenha bons sonhos...


Redação do Momento Espírita com base no cap. 17, do livro Estudando a mediunidade, de Martins Peralva, ed. Feb.Em 17.3.2008.

Compreendei e Perdoai

Filhos, a compreensão é a virtude que vos predispõe naturalmente ao perdão.
Compreendei para perdoar.

Não conserveis ressentimentos no coração, sabendo que aquele que vos decepciona é um companheiro vencido pêlos seus próprios conflitos.

Não exijais dos outros infalibilidade.

Os amigos que seguem ao vosso lado, qual vos acontece, são espíritos assinalados por muitas limitações, aparentando exteriormente o que ainda não são.

Compadecei-vos das mazelas alheias, não sobrecarregando os ombros daqueles que avançam, mal se aguentando ao peso da cruz.

Não condicioneis a vossa conduta no bem à conduta de quem quer que seja; que a vossa fé não dependa da demonstração de fé dos que vos inspiram na jornada ...

Somente em Jesus Cristo devereis vos encorajar na luta.

Os irmãos de crença espírita, principalmente os que se encontram servindo na mediunidade e os que ocupam posições de liderança, são, afinal, espíritos comprometidos com o passado: nenhum deles se encontra imune ao assédio das trevas.

Não raro, o personalismo e a vaidade apenas ocultam nas almas uma estamenha de chagas ...
Os que intentam brilhar para o mundo estão longe de possuir luz própria.

A rigor, muitos de nós outros não estamos ainda sequer preparados para uma maior proximidade com o Cristo - a possibilidade de semelhante convivência mais estreita nos levaria ao delírio.

Quem, há séculos, se habituou nas sombras, só gradativamente se acostuma à claridade.
O homem sem maior entendimento do Evangelho transfere a sua ambição concernente às coisas materiais para as coisas divinas.

Os apóstolos não chegaram a disputar entre si a primazia de estarem, no Reino Celeste, ao lado do Senhor?

Assim, tomai vós mesmos a iniciativa da exemplificação e da coragem de vivenciar, de forma irrepreensível, a crença que abraçastes.

Cap. 4 do Livro: A Coragem da Fé
Médium: Carlos A. Baccelli
Espírito: Bezerra de Menezes