31/07/2010

CONSERVA A CALMA

Quando estamos aflitos, com o coração pesado, a oração, remédio divino, nos confortará, renovando-nos o ânimo.

Quando estamos inquietos, atingidos em nosso íntimo por preocupações que não podemos externar, a oração é o diálogo secreto entre o nosso coração e Deus.

Nos momentos de prece, quando suplicamos, humildes, Jesus se torna a ponte através do Cristo da qual Deus nos escuta e atende.

A promessa eterna do Cristo nos anima e conforta. Ora, no segredo do teu coração. Confiante, revela ao Pai a tua dor, mostra-lhe a face inundada de lágrimas e, se a tua súplica é sincera, Jesus, o Divino Amigo, secar-te-á as lágrimas. Confia n'Ele.

Não existe noite tão longa que não seja desfeita pela madrugada; não existe amargura tão intensa que a doçura do Cristo não modifique.

Nenhuma chaga ou ferida permanecerá aberta, se nela colocarmos o bálsamo da oração.
Conserva a calma, orando. Entrega-te confiante à sabedoria e ao amor dos Bons Espíritos.
O momento amargo passará, a noite escura findará, o pranto de dor secará, se, confiante, pedires a Jesus por ti e pelo que te aflige.

Nada necessitas prometer ou pedir que Ele já não saiba.
Persevera orando e pela ação contínua da prece benfazeja modificarás o quadro atormentado das tuas presentes aflições.

Nada é permanente, só o Cristo é Eterno. Confia n'Ele

.(De “Instruções Mediúnicas”, de Vera Lúcia Cohim, pelo Espírito de Amélia)

23/07/2010

A família




Você já parou algum dia para pensar como funciona uma colmeia? Já se deu conta de que nela tudo é ordem, disciplina, preocupação pelo todo?
A colmeia é formada por células de cera, que se contam aos milhares. Em algumas dessas células existem ovos ou larvas de abelha. Outras servem como depósitos de pólen e de mel. Essas são os favos de mel.
Numa colmeia podem existir até 70 mil abelhas, que exercem diferentes funções.
As operárias são as que alimentam as larvas, cuidam da colmeia, trazem comida para todos os habitantes da comunidade.
As operárias começam como faxineiras, limpando as células onde estão os ovos.
Depois produzem a geleia real que serve para alimentar as abelhas mais jovens e a rainha.
Também trabalham como babás alimentando as abelhinhas mais crescidas com pólen e mel.
Com dez dias de vida elas se tornam construtoras. Começam a produzir cera, que lhes permite construir e remendar as células da colmeia.
A rainha tem como tarefa botar ovos, dos quais sairão as operárias, os zangões e as novas rainhas. No verão chega a botar em um só dia mil e quinhentos ovos.
O zangão, desde que nasce, tem por tarefa a procriação com a rainha. Depois morre.
Tudo na colmeia reflete ordem, equilíbrio.
As operárias são também as que saem da colmeia para buscar a matéria prima de que necessitam. Estranhamente, elas nunca se enganam no caminho de volta para casa, para onde retornam com sua preciosa carga.
Embora sua vida seja curta, de cinco semanas apenas, elas não se cansam de trabalhar pelo bem-estar de toda a equipe.
Podemos pensar na família como uma colmeia racional. Cada um tem sua tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena coletividade, como exige o lar.
E todos são importantes no desempenho do grupo doméstico.
É no seio da família, na intimidade do lar, que se vão descobrir operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando consigo mesmas. Em constante processo de doação.
É na família que se aprende a transformar o fel das dificuldades, as amarguras das incompreensões no mel das atenções e do entendimento.
É ali que se exercita a cooperação. Afinal, como a família é uma comunidade, há necessidade de ajuda mútua.
Quando a família enfrenta as dificuldades com união, cresce e supera problemas considerados insolúveis.
Para que a família progrida no todo, cada um deve se conscientizar de sua tarefa e realizá-la com alegria.
É por este motivo que as crianças devem ser incentivadas, desde cedo, a pequenas tarefas no lar.
Retirar os pratos da mesa, lavar a louça, aquecer a mamadeira do menorzinho.
Renúncia a um pequeno lazer para satisfazer o outro. Nem que seja somente a satisfação da companhia ou de um diálogo amistoso.
Se na colmeia familiar reinar o amor, conseguiremos com certeza ter elementos para uma atuação segura, verdadeiramente cristã, junto à família maior, na imensa colmeia do mundo.

A família é abençoada escola de educação moral e espiritual. É oficina santificante onde se burilam caracteres. É laboratório superior em que se refinam ideais.

Redação do Momento Espírita, com base na Revista Minimonstros, ed. Globo, 1964 e no cap. 15, do livro Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 21.07.2010

TORRADAS QUEIMADAS!

Linda mensagem!
Não é espirita, não tem a fonte. mas vale a pena pelo ensinamento...


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:


" - Amor, eu adoro torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:


" - Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado ou
cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.
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07/07/2010

O Uso da Gravata


A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

Há a história daquele viajor no deserto.

Sedento, pediu água a alguém que cruzou com ele.

– Não tenho água – respondeu o desconhecido – apenas gravatas, lindas gravatas que estou levando para o mercado.

– Ora, que vou fazer com gravatas! – reclamou nosso herói.

E continuou a vagar.

Mais adiante, cambaleante, encontrou outro homem.

– Água! Por favor, água!

– Sinto muito. Só tenho gravatas…

Exausto, quase morto de sede, encontrou um terceiro viandante, que também levava gravatas ao mercado.

O infeliz arrastou-se por vários quilômetros, até que, eufórico, viu um grande hotel a distância.

Reunindo suas últimas energias, chegou engatinhando à recepção e gemeu, rouquenho;

– Por favor, pelo amor de Deus, preciso de água!

O recepcionista o contemplou, compadecido, e respondeu:

– Desculpe, senhor. De acordo com o regulamento, não atendemos ninguém sem gravata.

***

Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de analisar as lições de Jesus identificará nelas o mais precioso roteiro já oferecido ao Homem para solução de seus problemas.

A palavra Evangelho, do latim evangelio, significa Boa Nova e define com precisão a mensagem cristã.

É a excelente notícia da existência de um Deus Pai, que trabalha incessantemente pelo bem de seus filhos e pouco exige em favor de nossa felicidade:

Apenas que nos amemos uns aos outros.

As passagens evangélicas gravitam em torno dessa revelação, trocada em miúdos nas experiências do cotidiano, nas lições singelas, nos exemplos inesquecíveis de Jesus, com o permanente convite para que nos abeberemos dessa linfa pura que sacia para sempre nossa sede de paz.

***

Embora o roteiro evangélico seja claro e objetivo, raros atingem a celeste fonte de bênçãos.

E deparamo-nos, a todo momento, com cristãos sedentos de paz, tristes, deprimidos, angustiados, doentes, infelizes…

Qual o problema?

O que está faltando?

Elementar:

Falta a gravata!

Usá-la seria nos submetermos às disciplinas necessárias, que se exprimem no empenho de assimilar e vivenciar os ensinamentos de Jesus.

***

Alguns exemplos:

• Diante das ofensas.

Usar a gravata seria perdoar, não sete vezes, mas setenta vezes sete, isto é, perdoar incessantemente, incondicionalmente àqueles que nos ofendam, sem guardar ressentimentos ou cultivar a volúpia da mágoa.

Certa feita uma senhora, às voltas com complicada família, marido e filhos agressivos que infernizavam sua vida, reclamava com Chico Xavier. Não suportava mais. Estava prestes a explodir.

– Minha filha – dizia o abnegado médium –, Jesus recomendou que perdoemos não sete vezes, mas setenta vezes sete.

– Olhe, Chico, tenho feito contas. Perdoei meus familiares bem mais que quatrocentos e noventa vezes. Já fiz o suficiente…

– Bem, minha filha, Emmanuel está ao meu lado e manda dizer-lhe que é para perdoar setenta vezes sete cada tipo de ofensa. Ainda há muito a perdoar.

• Diante do desajuste alheio.

Usar gravata seria não discriminar ninguém, procurando ajudar mesmo os que nos prejudiquem, lembrando com Jesus que os sãos não precisam de médico.

Uma senhora teve sua casa invadida por um amigo do alheio. Levou seus pertences, suas jóias e o dinheiro que guardava em casa, mas não levou sua tranqüilidade, seu espírito cristão.

Isso ficou patente quando o assaltante foi preso.

Ela o procurou na delegacia, passou a visitá-lo na prisão, deu-lhe livros espíritas, tornou-se sua amiga e confidente.

Com suas iniciativas operou nele uma espantosa transformação, ajudando-o a reformular suas concepções de vida e a converter-se aos valores do Evangelho.

Tornou-se um homem de bem.

• Diante das dificuldades do Mundo.

Usar a gravata seria confiar na proteção divina, fazendo o melhor, cumprindo nossos deveres, buscando o reino de Deus e a sua justiça, confiantes de que tudo o mais virá por acréscimo.

Quando aquele jovem italiano começou a atender pobres, dando-lhes de comer e vestir, seu pai o censurou:

– Como te atreves a dar o que não te pertence! Tudo o que usas é comprado com meu dinheiro!

Então ele deixou tudo com o genitor, até suas próprias vestes!

Confiante em Deus, partiu para gloriosa missão.

Nascia Francisco de Assis, um dos vultos mais notáveis do Cristianismo.

• Diante do falecimento de entes queridos.

Usar a gravata seria retomar a normalidade, reassumir nossas vidas, cultivando bom ânimo, deixando aos mortos cuidarem de seus mortos, conforme a expressão evangélica – evitando questionamentos e apego, que paralisam nossa iniciativa e perturbam os que retornam à pátria espiritual.

Eles nos falam mais ou menos assim, nas comunicações mediúnicas ou nos contatos espirituais durante o sono.

– Amados, não se atormentem. Continuamos vivos, e retribuímos com intensidade maior o afeto, o carinho que nos dedicam. Também sentimos saudades. Vibramos com suas alegrias, choramos com suas tristezas, mas é preciso seguir em frente. O Senhor nos ampara a todos. Confiemos. O tempo passa célere. Em breve estaremos juntos novamente, na vida maior!

• Diante do mal.

Usar a gravata é considerar que antes de ver o cisco no olho do irmão é preciso retirar a lasca de madeira que está em nosso olho.

Inconcebível apontar nos outros males que não superamos.

O pai surpreende o filho fumando.

Preocupado, procura alertá-lo:

– Meu filho, não fume. O cigarro afeta nossos pulmões, promove distúrbios circulatórios, cria sérios embaraços a nossa saúde.

– Mas, papai – responde o filho –, se o cigarro faz tanto mal, por que o senhor fuma?

– !!!

***

Parece que a Doutrina Espírita cobra muito, não é mesmo, amigo leitor?

Se martelamos o dedo, não devemos praguejar – é vibração deletéria.

Se nos ofendem, não devemos revidar – é manifestação de animalidade.

Se a vida está difícil, não devemos reclamar – é sintonia negativa.

Se falece o ente querido não devemos desesperar – é perturbação para ele.

Nem mesmo o prazer de uma fofoca! – é ver se não faríamos pior…

***

Barra pesada, ser espírita!

***

Mas estamos equivocados se pensamos assim.

O Espiritismo é a doutrina da consciência livre.

Não cobra nada.

Apenas amplia o campo de nossas percepções, a nossa visão das realidades espirituais, mostrando-nos, como ensinava o apóstolo Paulo, que todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas nos convêm.

Imperioso, portanto, aplicar o Evangelho, buscando definir o que Jesus espera de nós.

Enquanto não o fizermos, jamais teremos acesso aos mananciais divinos, que saciam nossa sede de paz e harmonia.

Simplificando:

Usemos a gravata!

Fonte: http://www.richardsimonetti.com.br/pinga_fogo
Richard Simonetti

04/07/2010

Movimento Espírita Gaúcho


O Movimento Espírita gaúcho é representado por nossa Federativa, a Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS. A nossa FERGS divide o estado em 14 regiões, estas regiões são representadas pelos Conselhos Regionais Espíritas – CRE. Os CREs representam vários municípios, cada município, por sua vez, é uma União Municipal Espírita, chamadas UMEs.

Porto Alegre, pelo número de casas espíritas que possui, foi separada como uma única região, a primeira, por isso chamamos CRE1 – Conselho Regional Espírita da Primeira Região do RS. Neste caso o CRE1 não é dividido em UMEs, que representam municípios, mas sim em distritos (vários bairros juntos) por isso a sigla UDE – União Distrital Espírita. O CRE1 possui sete UDEs como você já observou em nosso site.


Como Funciona ?

As casas espíritas são organizadas internamente em departamentos, como por exemplo, o departamento de evangelização da infância e juventude, conhecido por DIJ. Cada departamento possui um responsável, um diretor, este irá representando sua casa espírita nas reuniões das Uniões (UDEs), onde trocará informações e experiências com os demais diretores de sua região. Isto enriquece e facilita a união e a administração da casa espírita.

O mesmo farão os diretores das UDEs, que levarão nas reuniões do CRE1 as informações colhidas nas reuniões de UDEs onde estavam presentes os representantes das casas espíritas.

Em algumas datas previamente combinadas todos os diretores se reúnem, em uma REUNIÃO REGIONAL.

Como pode ser visto na figura acima, o fluxo de informações é bem organizado, basta que cada um conheça suas atribuições, que estão no Regimento Interno da FERGS, e atue sempre pensando no Movimento Espírita Gaúcho, prestigiando as UDEs e o CRE1, levando sua experiência e colhendo os frutos daqueles que já trilham o caminho a mais tempo.


MOVIMENTO ESPÍRITA, VOCÊ JÁ FAZ PARTE DELE !

Fonte: www.cre1.com.br