28/12/2008

Se eu morrer antes de você...


'Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:

Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.

Se não quiser chorar, não chore.Se não conseguir chorar, não se preocupe.


Se tiver vontade de rir, ria.


Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.


Se me elogiarem demais, corrija o exagero.


Se me criticarem demais, defenda-me.


Se me quiserem fazer um santo, só porque morri,mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.


Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.


Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.


E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:'Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!


Aí, então derrame uma lágrima.Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.


E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus....


Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.


E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí,sem nenhum véu a separar a gente,vamos viver,em Deus, a amizade que aqui nos preparoupara Ele.


Você acredita nessas coisas?Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.

Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.


Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...

Ser seu amigo... já é um pedaço dele...



Chico Xavier

25/12/2008


A DATA DO NASCIMENTO DO MENINO JESUS


Hoje, a data aceita mundialmente para as festividades natalina, é 25 de dezembro. Mas nem sempre foi assim.
Nem mesmo os autores dos Evangelhos bíblicos estavam muito certos da data do nascimento de Jesus. Por exemplo, das declarações no Evangelho de São Mateus encontramos escrito que Jesus nasceu nos tempos do Rei Herodes, enquanto no Evangelho de São Lucas consta que Ele nascera quando Cirênio era governador da Síria, ou mais tarde. Estas duas declarações nos oferecem tema para discussão pois o reinado de Herodes terminou em 4 a.C. e as autoridades bíblicas declaram que o governo de Cirênio foi de 4 a.C. a 1 a.C. e, posteriormente, a 6 A.D.. Outro ponto controverso é a diferença em relação às datas em que se teria realizado o recenseamento de população realizado pelo Imperador romano Augusto, cujo ano é comumente aceito como o do nascimento de Jesus.

Além disto, lembramos que o calendário sofreu várias alterações que devem ser computadas como um mês em homenagem a Julio Cézar, Julho, outro em homenagem à Otaviano Augusto, Agosto, e para completar mais três meses antes do primeiro que era Abril.

Visto que os Evangelhos não indicam o exato dia do mês em que Jesus nasceu, os cristãos tiveram que escolher eles mesmos a data mais oportuna para celebrar o seu nascimento. A escolha, feita no século III (se não antes), recaiu sobre o dia 25 de dezembro, já consagrado na vida do Império Romano pela "festividade do Natal do Sol invicto". Com efeito: os cultores do Sol (identificado, em vários lugares, com o Deus Mitra) celebravam naquela data o novo surto do Sol ou o alongamento dos dias após o declínio da luz solar no outono e no início do inverno (europeu). Assim, por exemplo, o Calendário do astrólogo Antíoco rezava no seu original grego: "Mês de dezembro... 25... Natal do Sol: cresce a luz"; o Calendário de Fúrio Filócalo registrava: "25 de dezembro, Natal do Sol Invicto". César Juliano recomendava os jogos que no fim do ano eram celebrados em honra do "Sol invicto". No século V, S. Agostinho explicava o costume já vigente, dizendo: "Festejamos este dia solene, não como os pagãos voltados para este Sol, mas voltados nós para aquele que fez este Sol" (sermão 190, 1 PL 38, 1007).
Desta maneira os cristãos quiseram "cristianizar" um dia festivo do Calendário pagão que apresentava certa afinidade com a celebração do nascimento de Jesus.
Hoje, nós já temos o apoio da Ciência para a confirmação dos dados apresentados. O astrônomo britânico Colin Humprey, professor da Universidade de Cambridge, afirmou em 1991 que a conhecida Estrela de Belém, registrada com absoluta precisão pelos antigos astrônomos chineses, teria sido um cometa. Baseando-se nos seus cálculos, o cometa teria passado pela órbita da Terra 5 anos antes do início da Era Cristã. Apoiando-se nos relatos bíblicos, Humprey concluiu que o nascimento de Jesus ocorreu em abril, provavelmente entre os dias 13 e 27.
Para concluir Joanna de Angelis, espírito, através da mediunidade de Divaldo Franco informa que Jesus nasceu realmente em Abril, nos primeiros dias deste mês.
FONTE: Internet

24/12/2008

Natal de Amor


As incertezas pairavam nos corações e nas mentes ensombradas pelas a amarguras. A dominação arbitrária de Roma esmagava a alama sobranceira de Israel. Noutras vezes, as algemas da escravidão haviam reduzido o seu povo a hilota, na Babilônia, no Egito...Nessa oportunidade , porém, à semelhan ça de outras Nações que jaziam inermes sob o jugo das legiões ferozes, as esperanças de libertação eram remotas. A boca profética estava silenciosa nos penetrais do Infinito, enquanto as tubas guerreiras erguiam a figura de César às culminâncias divinas... A espionagem tornara a vida insuportável, e a tradição cobria-lhe as pegadas ignóbeis. A dor distendia suas redes e reunia as vítimas, que se estorcegavam no desespero. Ao mesmo tempo, lutavam, entre si, sacerdotes e levitas, fariseus, saduceus e publicanos, todos disputando prerrogativas que não mereciam.As intrigas se movimentavam nas altas cortes do Sinédrio, envolvendo Caifás, Anás, Pilatos, que se eengalfinhavam pela governança infeliz a soldo de interesses subalternos. A Judéia era toda um deserto de sentimentos, onde a vaidade e a porpotência, a usurpação e o desmando instalaram suas tendas.

Foi nesse lugar, assinalado pelos azorragues do sofrimento, que nasceu Jesus.Para atender às exigências de César, quanto ao censo, Seus pais se foram de Nazaré...E, eeem uma noite de céu turquesa, salpicando por estrelas luminíferas, visitada por ventos brandos e frios, Ele chegou ao campo de batalha, para assinalar a Era Nova e dividir os fastos da História. Sua noite fez-se o dia de eterna beleza, e o choro, que lhe caracterizou a entrada do ar nos pulmões, tornou-se a música que Ele transformaria nas almas em uma incomparável sinfonia , logo depois.

Nunca mais a humanidade seria a mesma, a partir daquele momento.O mundo de violências e crimes, de guerrase contínuas e agressões conheceu a não-violência e o amor, como nunca antes houvera acontecido. Jesus fez-se o pacificador de todas as vidas.Desceu dos astros para tornar-se a ponte da ligação com Deus.Quantos desejaram a felicidade , a partir daquela ocasião, encontraram-na no Sermão da Montanha, que Ele apresentaria às criaturas, em momento próprio.

Desde ali, todo ano, aqueles que O amam dão-se as mãos e unem os corações para celebrarem o Seu Natal, derramando bençãos em favor dos que sofrem, buscando mudar-lhes as paisagens de aflição, brindando esperança, socorro e paz.

Neste Natal, permite que o amor de Jesus te irrigue o coração e a verta em direção daqueles para os quais Ele veio, os nossos irmãos sofredores da Terra.

Faze mais: deixa-O renascer na tua alma e agasalha-O, para que Ele siga em ti e contigo, por todos os dias da tua vida.


Divaldo Pereira Franco pelo esp.Joanna de Angelis no livro Desperte e Seja Feliz.

21/12/2008

Isto não vai ficar assim!
Refletindo sobre a morte do amigo Renato Sirotsky, filho do seu Semi e sobrinho do seu Maurício, tão moço, tão entusiasmado, tão gremista, tão cheio de planos, tão cheio assim de cuidados com seus filhos, cheguei à conclusão de que sou um reencarnacionista.
Ou seja, a vida só tem uma lógica garantida se não for única, se se constituir meramente em apenas uma etapa, uma passagem, uma estação, a qual sobrevirão outras vidas, outras passagens, outras estações.Fiquei sabendo pelo livro A Nova Ciência e a Fé, recentemente lançado, de autoria do porto-alegrense Mário Costa de Araújo Lima, que os grandes filósofos gregos Platão e Sócrates, duas das inteligências mais luminosas da humanidade, eram reencarnacionistas.
A reencarnação é a idéia segundo a qual os espíritos em seu processo evolutivo vivem muitas vidas, em diferentes corpos, assumindo portanto distintas personalidades.Eu só posso admitir a idéia de um Deus bom, de um Deus justo, de um Deus misericordioso e acima de tudo de suprema lucidez e sabedoria, se concluir que não há uma vida única, que as pessoas que se tornam mártires, que vivem em extremo sofrimento, ou sobre as quais se abateram as injustiças e os tormentos, terão em outra vida recompensas que restituirão à sua vida um plano de justiça e lógica de proporcionalidade.
Como eu escrevi em outras colunas, isto não vai ficar assim.Não pode Deus ter criado ao mesmo tempo uma besta e um filósofo, um rico e um miserável, um cruel e um bondoso, um feio e um bonito, um dotado de raras virtudes, outro pleno de todos os defeitos.
Uma só passagem pela vida, pela efemeridade em que ela consiste, pela incompletude das experiências que se desenrolam para um só indivíduo em particular, pela exigüidade do seu campo de desenvolvimento, será insuficiente para torná-lo apto a ser considerado um ser que tenha absorvido todo o húmus da existência e ter encerrado seu ciclo.
Não me resta dúvida nenhuma de que aqui na Terra estou vivendo apenas uma etapa da minha evolução e que outras missões me serão confiadas em vidas futuras, até que minha formação como espírito ocorra para que eu ganhe talvez para a eternidade um lugar na planície de Deus, quando então me reencontrarei com todos aqueles com quem compartilhei a ocasião maravilhosa da vida.Não há céu nem inferno depois de uma só única vida. O que há é um inferno parcial, do qual o homem escapará por seu mérito, subindo os degraus da justiça através de muitas vidas, no rumo do aperfeiçoamento.
Não há também dúvida de que estamos sendo testados, estão sendo pesadas as nossas boas obras e as nossas maldades, num lento e progressivo andar pela vida, numa sucessão de várias vidas em que o Criador nos dá oportunidade de exercitá-las em situações absolutamente distintas uma das outras, com a finalidade de nos completarmos como seres dignos da criação, agarremo-nos ou não a uma religião ou crença, o que importa é que atinjamos um grau de bondade e dignidade a ponto de que sejamos considerados – e nos consideremos – justos.Não faz sentido que Deus – ou qualquer outra força superior e reguladora que contenha o conteúdo desse nome – nos jogue aqui na Terra e nos faça néscio ou sábio, faminto ou regalado, oprimido ou poderoso, saudável ou doente, desde o nosso nascimento, tornando-nos assim tão facilmente condenados ou premiados.
Nada disso, isso é apenas um dos inumeráveis ciclos de vida a que temos de nos submeter.
Até nossa "formação", muitas e muitas gerações e séculos vão suceder a este átimo de existência que nos cerca.
Não foi só esta vida que nos esperava.
Isto não vai ficar assim.
Seria profundamente injusto.
Paulo Santana - Zero Hora, 02 de novembro de 2008, p. 51, crônica de Paulo Santana
A INTOLERÂNCIA

Quando a aurora da inteligência se espalhar sobre o horizonte do progresso humano
e a ignorância e a superstição tiverem deixado as suas últimas pegadas nas areias do tempo,
será anotado, no último capítulo do livro que registra os crimes dos homens que seu pecado mais grave foi a intolerância.

A intolerância mais cruel nasce dos preconceitos religiosos, raciais e econômicos, e das diferenças de opinião.
Por quanto tempo nós, os pobres mortais, viveremos ainda sem compreender que é loucura procurar destruir uns aos outros, unicamente por diferenças de crenças religiosas e tendências raciais?

Nossa vida na terra é apenas um breve momento.
Como a luz de uma vela, andamos e brilhamos por um instante, e logo em seguida nos extinguimos.
Por que não podemos aprender a viver esse momento de maneira que, ao chegar a caravana da morte, anunciando que a visita está finda, possamos dobrar as nossas tendas e partir para o grande mistério, sem medo e sem temor?

Espero não encontrar judeus nem pagãos, católicos nem protestantes, alemães, ingleses ou franceses, quando atravessar a barreira para o outro lado.
Espero encontrar lá apenas almas irmãs, sem distinção de credo, raça ou cor, quero então ter terminado a luta contra a intolerância, a fim de descansar em paz por toda a eternidade.

E, chegamos a isso através do amor:
"O amor é o único clarão que resplandece na noite escura da vida".
É a estrela matutina e vespertina.
Brilha sobre o berço de um recém-nascido, espalha os seus raios sobre a tranqüilidade de um túmulo.

É o criador da arte, inspirador do poeta, do patriota e do filósofo.
É o ar e a luz de todos os corações, o construtor de todos os lares, é quem ateia a chama da afeição em todos os corações.
Foi o primeiro sonho da imortalidade.

O amor enche o mundo de harmonia, pois a música é a sua voz.
O amor é mágico, é o poder encantado que transforma em alegria coisas sem valor, que faz heróis com argila comum.
É o perfume dessa maravilhosa flor - o coração - e sem essa divina chama, esse sublime enlevo, somos menos do que os irracionais; porém com ela, a terra se torna um céu e nós nos tornamos os deuses."

Cultivemos pois o amor do próximo
e nunca desejemos travar com os nossos irmãos um combate inútil.
O amor faz de cada homem o guarda de seu irmão.




"A vida é uma só", mas infinitas são as oportunidades,
pois somos todos "simples imortais"

14/12/2008

Auto-Encontro

Auto-Encontro

A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito.
Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.
A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam á margem.
Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução.
Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que realmente é transitório e o que é de largo curso e duração.
Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores.
Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano.
Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.
Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização.
Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.
Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia.
Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva.
Concordamos que a criatura é conduzida, na maior parte das vezes, pelo inconsciente, que lhe dita o pensamento e as ações, como resultado normal das próprias construções mentais anteriores.
A mudança de hábito necessita de novo condicionamento, a fim de mergulhares nesse oceano tumultuado, atingindo-lhe o limite que concede acesso às praias da harmonia, do autodescobrimento, da realização interior.
Nessa façanha verás o desmoronar de muitas e vazias ambições, que cultivas por ignorância ou má educação; o soçobrar de inúmeros engodos; o desaparecer de incontáveis conflitos que te aturdem e devastam.
Amadurecerás lentamente e te acalmarás, não te deixando mais abater pelo desânimo, nem exaltar pelo entusiasmo dos outros.
Ficarás imune à tentação do orgulho e à pedrada da inveja, à incompreensão gratuita e à inimizade perseguidora, porque somente darás atenção à necessidade de valorização do ser profundo e indestrutível que és.
Terminarás por te venceres, e essa será a tua mais admirável vitória. Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

09/12/2008

Refletir nas páginas de nossas vidas...

"JUSTO É QUE SE GASTEM ALGUNS MINUTOS PARA CONQUISTAR UMA FELICIDADE ETERNA"
LEONARDO MACHADO

Dentre todas as modalidades de se fazer arte, inegavelmente viver é a mais bela e mais fascinante. De fato, as inúmeras situações a que somos levados a passar, as mil soluções que encontramos para driblar as dificuldades , bem como para saber caminhar nas facilidades, tornam-nos verdadeiros artistas da vida.Quando, porém, observamos a recomendação do Mestre Jesus - "Eu vim para que leas (as ovelhas, que somos nós)tenham vida e a tenham com abundância" - somos levados,de uma ou de outra maneira, a fazer uma reflexão sobre que tipo de vida estamos levando, qual obra de arte eestamos a desenvolver em nossos dias.Será que temos conseguido construir uma vida de abundante alegria espiritual?
Como seja, o fato é que os dias são páginas que escrevemos no livro de nossa existência. Assim, todos somos escritores, muito embora diferentes, já que também somos o personagem principal de nossas tramas. Neste sentido, é prudente aprendermos com os literatos de ordem convencional para podermos criar epopéias que se tornem um verdadeiro best seller.
Em um processo de criação literária, para se escrever bem, é preciso reler, constantemente o que se cria. Desta forma, consegue-se rever erros em frases e rearrumar o enredo, podendo-se, mesmo, reescrever aqailo que se julgue necessário.
De igual modo, no livro de nossa vida, indispensável é a releeitura diária das ações de nossos dias, que são as palavras que colocamos no papel dos nossos destinos. Diferentemente do escritor convencional, não temos a oportunidade de apagar as sentenças erradas que escrevemos, pois a caneta que utilizamos deixa a sua tinta grafada nos arquivos da consciência.Entretanto, se não podemos modificar o rumo da flecha depois que a atiramos, temos a oportunidade de limpar as feridas que ela causou pelo caminho.
Refletindo, portanto, constantemente, nas páginas de nossas vidas, conseguiremos escrever livros luminosos que poderão ajudar a outros indivíduos, também escritores, no rumo de suas reencarnações, cumprindo, assim, a recomendação do rabi da Galiléia: "Brilhe diante dos homens a vossa luz".
Não foi sem razão, pois, que Santo Agostinho, tecendo comentários a Allan Kardec, em torno do autoconhecimento, informou-lhes que, ao fim do dia, interrogava a própria consciência na busca de saber o que havia feito de certo ou de errado. Sobre isso, eis a exortação de Paulo de tarso: "Examinai-vos a vós mesmos se estais na fé; provai-vos a vós mesmos". "Examinai cada qual as suas obras".
Jovem, nas páginas que escreves em tua mocidade, não te esqueças desta imprescindível auto reflexão. O mundo pode até dizer "quem muito pensa, pouco faz", mas se esquece o mundo que quem muito faz sem refletir, cai mais facilmente em erros.
Não penses, ainda, que o teu livro não é lido ou é ignorado. Sem perceberes, possuis leitores diários assíduos, quer estejam sequiosos de aprendizado, quer estejam à procura da crítica. Mas, em geral, com as nossas atitudes, todos somos lidos rotineiramente.
Assim, se desejamos estar melhores amanhã, escrevendo desfechos de vida felizes, "justo é que se gastem algusn minutos para conquistar uma felicidade eterna".

Publicado na Revista Reformador - Dez/2008 - pags 36/37.

08/12/2008

Construa pontes

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado.
O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão.
Estou procurando trabalho- disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.
Sim! - disse o fazendeiro - claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. - Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.
Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.
Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra.
O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam.
Não havia qualquer cerca!
Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho.
Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte.
O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: "espere! fique conosco mais alguns dias".
E o carpinteiro respondeu: "eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir."

E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?

As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso.
Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação.
Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.
Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, por ventura, estejam distanciados de você.
E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade.
Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.

Desconheço autor.

03/12/2008

10 Passos para cultivar o amor pleno

1º) Respeitar o valor das diferenças pessoais;
2º) Evitar atitudes de possessividade afetiva;
3º) Admitir que todos eestamos sujeitos ao erro;
4º) Abandonar a idéia de ser compreendido em tudo;
5º) Assumir a responsabilidade pelos atos que praticar;
6º) Não esquecer a prórpia identidade;
7º) Jamais querer mudar as pessoas pelos seus pontos de vista;
8º) Usar sempre a sinceridade como defesa;
9º) Perceber suas limitações para poder compreender a dos outros;
10º) Entender que, em se tratando do amor, todos somos ainda aprendizes.

HAMMED